Operação da Polícia Civil prende jovem suspeita de envenenar filha de três anos em Piracicaba

 

Imagem: Divulgação

Uma operação da Polícia Civil de Piracicaba resultou, na manhã deste domingo (21), na prisão temporária de uma jovem de 24 anos suspeita de tentar matar a própria filha, de três anos, por meio da administração de uma grande quantidade de medicamento de uso controlado. A criança foi internada em estado grave e permaneceu cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A ação, denominada Operação Infância Protegida, foi conduzida por equipes da Unidade de Polícia Judiciária (UPJ), com apoio da autoridade policial, para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em um imóvel localizado na rua Gusmão Corder, no bairro IAA.

De acordo com as investigações, a suspeita teria ministrado aproximadamente 20 comprimidos de Clonazepam à filha. Pouco tempo após a ingestão do medicamento, a criança apresentou mal-estar severo e precisou ser socorrida com urgência. Diante da gravidade do quadro clínico, a menina foi internada na UTI, onde permaneceu por cinco dias sob cuidados intensivos.

O caso foi comunicado à Polícia Civil na tarde de sexta-feira (19). Após a apuração inicial, a autoridade policial solicitou de forma imediata as medidas cautelares à Justiça, que analisou e deferiu os pedidos em caráter urgente.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam materiais considerados relevantes para o andamento das investigações. A mulher foi conduzida à delegacia, prestou depoimento e, em seguida, foi encaminhada à Delegacia Participativa, onde permanece à disposição da Justiça para audiência de custódia.

A Polícia Civil informou que o inquérito apura o crime como tentativa de homicídio e destacou que ocorrências envolvendo violência contra crianças recebem tratamento prioritário. A operação foi coordenada pelo delegado José Donizeti de Melo, que reiterou o compromisso da instituição com a proteção da vida e da dignidade de crianças e adolescentes.

As investigações prosseguem. A identidade da criança segue preservada.

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