Dois detentos apontados como integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) fugiram da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins, no sul do estado, na noite de quinta-feira (25), feriado de Natal. Entre eles está Renan Barros da Silva, de 26 anos, identificado pelas autoridades como serial killer e condenado por seis homicídios. A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que a ausência dos presos só foi constatada na sexta-feira (26) e, até a última atualização, a fuga já ultrapassava 60 horas.
De acordo com a SSP-TO, os detentos serraram as grades de uma das celas e utilizaram uma corda improvisada com lençóis para escapar da unidade, classificada como de segurança máxima. Além de Renan, também fugiu Gildádio Silva Assunção, de 47 anos, que possui histórico criminal extenso e múltiplas condenações.
Renan Barros da Silva foi condenado em 2021 a 72 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Gildádio Silva Assunção soma quatro condenações, com pena total de 46 anos. Ambos são considerados de alta periculosidade e têm ligação com o PCC, facção criminosa com origem e forte atuação no Estado de São Paulo, fator que amplia a relevância do caso para as forças de segurança paulistas e nacionais.
Policiais civis e militares realizam uma força-tarefa na região sul do Tocantins para localizar os fugitivos. A SSP-TO mantém alerta máximo e orienta que a população não tente qualquer tipo de aproximação, acionando imediatamente as autoridades em caso de informações que possam levar ao paradeiro dos foragidos.
As circunstâncias da fuga, assim como a demora na identificação da evasão, estão sob apuração. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre eventuais falhas no sistema de segurança ou medidas administrativas adotadas após o episódio.
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