Caminhoneiros de diferentes estados organizam uma paralisação geral prevista para esta quinta-feira (4), em protesto por melhorias nas condições da profissão. O movimento, segundo representantes da categoria, não possui vínculo com disputas políticas e tem como objetivo chamar a atenção para reivindicações relacionadas à baixa remuneração, à insegurança nas rodovias e às dificuldades para cumprimento da legislação vigente.
Entre as principais demandas estão a busca por maior estabilidade contratual, a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a instituição de aposentadoria especial após 25 anos de comprovação de atividade profissional.
Lideranças envolvidas na mobilização afirmam que a adesão tende a crescer nos próximos dias. No entanto, há divergências dentro do setor. Parte de sindicatos e cooperativas manifesta resistência à convocação, apontando ausência de diálogo mais amplo com a categoria e demonstrando preocupação com possíveis desdobramentos políticos ligados à paralisação.
A última greve de grande impacto nacional ocorreu em 2018, quando caminhoneiros interromperam atividades em protesto contra os reajustes no preço do diesel. Na ocasião, a mobilização provocou desabastecimento em diversos setores e afetou a rotina de distintas regiões do país.
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