Um homem que procurou a Polícia Militar alegando ter participado da morte do cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, foi liberado após as autoridades concluírem que ele não teve qualquer vínculo com o crime. O caso ocorreu na noite de terça-feira (26), quando o suspeito se apresentou espontaneamente no 18º Batalhão da PM, na zona oeste de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem afirmou ser um dos responsáveis pelo homicídio ocorrido no fim de semana. Ele relatou detalhes da ação e, em seguida, foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas apurações. Após análise inicial, os investigadores apontaram que o relato não correspondia aos fatos já identificados pela equipe.
Durante a verificação, os policiais também entraram em contato com a mãe do homem, que informou que ele mora sozinho na capital e apresenta episódios de alucinação e sinais de transtornos psiquiátricos. Com isso, a participação dele foi descartada e ele foi encaminhado para atendimento adequado.
O caso
José Roberto Silveira foi encontrado morto no sábado (22), dentro da casa onde morava e trabalhava no bairro Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital. O corpo estava amarrado, amordaçado com uma toalha e apresentava hematomas nos braços, nos ombros e na região do nariz. O salão funcionava no térreo do sobrado, onde ele vivia com a mãe, de 98 anos.
O homicídio é investigado pelo 14º Distrito Policial de Pinheiros, com apoio do DHPP. As equipes analisam imagens de câmeras de segurança que registraram movimentação no imóvel e buscam identificar dois suspeitos vistos deixando o local no fim da madrugada de sábado.
Além disso, a polícia recebeu da locadora do veículo usado pela vítima um relatório de geolocalização com horários de saída e retorno do carro à residência. Os dados, somados aos exames periciais e ao material coletado durante as diligências, devem ajudar na reconstrução da linha do tempo do crime e na identificação dos envolvidos.
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