Três funcionárias do Pronto Atendimento da Ponte São João, em Jundiaí, foram denunciadas nesta quarta-feira (26) por supostamente oferecerem e aplicarem canetas emagrecedoras de origem paraguaia dentro da própria unidade de saúde. Segundo relatos recebidos pelo Portal Diário Paulista, as abordagens ocorriam diretamente com pacientes em atendimento, mediante cobrança, e as aplicações seriam feitas em uma sala do local.
As denúncias afirmam que os produtos vendidos eram versões importadas do medicamento utilizado para perda de peso, com valor aproximado de R$ 770. No Brasil, a tabela do Monjuaro é de R$ 1.562,00, além da dificuldade de encontrar o item nas farmácias. Não há informação sobre quem prescrevia o uso da medicação aos pacientes. As funcionárias citadas não são médicas e, portanto, não possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Procurado, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), responsável pela gestão do PA, informou que todos os serviços prestados pela instituição são totalmente gratuitos, sem cobrança por medicamentos, exames, internações ou qualquer outro procedimento.
O hospital declarou ainda que a situação será investigada com rigor, por meio de procedimento interno acompanhado pelo Comitê de Ética, conforme previsto nas normas institucionais. Em nota, reforçou que repudia práticas que contrariem princípios éticos e profissionais, além de reafirmar o compromisso com a transparência, a integridade e a segurança de pacientes, colaboradores e usuários.
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